PROJETO REAJA MULHER
Projeto dedicado as mulheres de 14 à 50 anos vítimas de violência.
Como funciona?
Buscando dar atenção às mulheres vítimas de violência, proporcionando o resgate da auto estima e da auto confiança através da prática esportiva do Jiu-Jitsu, assim como o empoderamento feminino.
Parcerias
CMAS e Prefeitura Municipal de Vilhena Mantenedora: Associação Bushidô de Cultura e Artes Marciais - CNPJ 30.395.706/0001-60
Pra quem é:
O Projeto REAJA MULHER atende mulheres, com idade entre 14 e 50 anos, vítimas de violência de gênero.
O Projeto REAJA MULHER atende mulheres, com idade entre 14 e 50 anos, vítimas de violência de gênero. Para tal empreende-se promover o resgate da autoestima e da auto confiança através da prática esportiva do Jiu-Jitsu, assim como o empoderamento feminino. A violência contra a mulher é uma categoria conceitual definida pela ONU como “qualquer ato de violência baseado no gênero que resulte em, ou que potencialmente resulte em, danos físicos, sexuais, psicológicos ou qualquer tipo de sofrimento nas mulheres”. Assim, estão ligadas à essa categoria de crimes, além de violências físicas e de cunho sexual, condutas que visem ameaças, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, perseguição, chantagem, entre outras que afetem o direito de ir e vir das mulheres.
Quando falamos em violência contra a mulher, pensamos apenas em agressões físicas. No entanto, os tipos de violência praticados contra mulheres não se resumem à agressão que resulta em lesão corporal. A Lei Maria da Penha, dispositivo legal que dispõe a favor da punição de agressores em casos de violência doméstica, discrimina cinco tipos de violência que podem ser praticados contra a mulher. São eles: Violência física: é a agressão física, o atentado contra a integridade física, podendo ou não resultar em lesão corporal. Violência psicológica: ações que causem danos psicológicos à mulher, como ameaças, chantagem, humilhação, perseguição, controle etc. Violência sexual: é um tema delicado. A nossa sociedade vê a violência sexual apenas como o estupro praticado por um maníaco sexual. No entanto, ela é algo mais amplo, e o estuprador ou o criminoso sexual podem ser qualquer homem que: obrigue e coaja mulheres a participarem ou presenciarem relações sexuais; pratique assédio sexual; impeça a mulher de usar contraceptivos; retire o preservativo durante o ato sexual sem que a mulher perceba; induza uma mulher a praticar aborto sem que seja da vontade dela;
As consequências da violência contra a mulher são inúmeras. Em geral, as vítimas são acometidas por quadros de ansiedade, depressão e síndrome do pânico, podendo chegar até ao suicídio. Já as sequelas físicas resultantes de agressões são as mais variadas, vão desde pequenas lesões corporais até danos físicos permanentes, como queimaduras, fraturas e paraplegia. Tudo depende da intensidade das agressões e do tempo em que a vítima foi submetida à agressão. Em alguns casos, o agressor chega a assassinar a sua vítima se nenhuma medida punitiva for tomada contra ele. Como consequências sociais nós temos a sobrecarga do sistema de saúde, que trata as vítimas de suas sequelas físicas e emocionais, a sobrecarga das forças policiais ostensivas, que têm que atuar na contenção dos agressores, e dos sistemas judiciais, que têm que mover os processos de agressão quando os casos de violência são denunciados.
Também percebemos um atraso social enorme resultante do machismo e da cultura patriarcal, que dificulta a ascensão das mulheres em suas carreiras, o que representa menos dinheiro circulando e menos talentos operando nos setores técnicos, científicos, operacionais, educacionais, comerciais etc. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial da violência contra a mulher. Segundo o Mapa da Violência, ocorreram mais de 60 mil estupros no Brasil somente no ano de 2017. O Brasil registrou uma média de 13 feminicídios por dia em 2015, o que justificou a criação da Lei n. 13.104/2015, chamada de Lei do Feminicídio.
O feminicídio é o homicídio de uma mulher por conta de sua condição de mulher, executado, geralmente, por parceiros e pessoas próximas a ela. Infelizmente, o isolamento social, durante a pandemia de Covid-19 em 2020, resultou no aumento de casos de agressão contra a mulher e de feminicídio. Entre março e agosto de 2020, foram registrados 479 casos de feminicídio. Os casos de violência contra mulher alcançam a marca de, aproximadamente, mais de 80 mil casos de por ano em cada um dos principais estados brasileiros. No Brasil, a cada hora, 26 mulheres são vítimas de violência física.
Em 2023, o estado de Rondônia obteve o recorde negativo de ser o estado com maior número de feminicídios no Brasil, tal marca demonstra o quão alarmante é a situação de violência contra mulheres em nosso estado. Esses dados evidenciam a necessidade do urgente de ações que possam inibir, seja através de punição dos infratores, assim como da educação e conscientização da população em geral, assim como do empoderamento das mulheres para que possam, dentro de uma perspectiva de viabilidade, se defender. É neste amálgama que a Associação Bushidô de Artes Marciais apresenta o PROJETO REAJA MULHER, buscando dar atenção às mulheres vítimas de violência, proporcionando o resgate da auto estima e da auto confiança através da prática esportiva do Jiu-Jitsu, assim como o empoderamento feminino. Responsável Técnico: Gleiciane Valverde Brandão Local: Legado Jiu-Jitsu University - Matriz Dias e Horários de Treino: Terças e Quintas às 19 horas Capacidade de Atendimento: 30 Mulheres Parceria: CMAS e Prefeitura Municipal de Vilhena Mantenedora: Associação Bushidô de Cultura e Artes Marciais - CNPJ 30.395.706/0001-60
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
segunda a sexta, das 08:30 às 22 horas
Sábados das 16 horas às 19 horas.
Fique por dentro das aulas disponíveis.
ENDEREÇO MATRIZ
Avenida Marechal Rondon n° 5292, 5° Bec, Vilhena/RO.